Roteiros de Viagem

Seleção de roteiros a partir de nosso diário de bordo.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Ariaú - Alimentando botos cor-de-rosa

Ariaú Amazon Towers.

Um dos passeios opcionais do Ariaú: dar comida aos botos-cor-de-rosa.
É fantástico!



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Ariaú - Alimentando Macacos de Cheiro

Ariaú Amazon Towers.

Alimentando os Macacos-de-Cheiro que infernizam ( e divertem) os hóspedes do Ariaú.



terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Manaus - Amazonas (Brasil)




Manaus - Amazônia



Preparando a Viagem: A realização de um sonho. Há anos queríamos conhecer e explorar a floresta amazônica. Cartão postal do Brasil, símbolo de luta pela preservação do meio ambiente e referência mundial em biodiversidade, a Amazônia desperta o fascínio de biólogos, ecologistas, ambientalistas, políticos e, claro, de nós, viajantes, impressionados pela sua grandiosidade e força.
Antes de qualquer coisa, vacine-se conta a febre amarela. A região é foco do mosquito transmissor. Contra a malária, só rezando
Não é fácil pesquisar sobre Amazônia. O turista estrangeiro deve ter mais informações do que nós. Uma das causas é o fato de que o brasileiro viaja muito pouco para lá. Os melhores guias estão em inglês, mas você encontra alguns bons exemplares em português. Os sites também são fracos. Até mesmo em Manaus, o ponto de informação turística do governo forneceu dados errados sobre os locais turísticos e não soube esclarecer outras dúvidas. Se você começa a planejar sua viagem, adquira toda revista que publicar reportagens voltadas para este roteiro. É muito mais fácil descobrir o nome da rua onde fica o café mais antigo de Paris do que onde podemos comprar cupuaçu em Manaus.
Comprar um pacote de uma operadora sai mais barato. Para fugir um pouco da correria, tente incluir dias extras. Os hotéis de selva oferecem pacotes de um até cinco dias. Se você dispõe de tempo, pode fazer uma viagem maravilhosa de barco, partindo de diversas cidades e percorrendo quilômetros pelas malhas fluviais. Mas se suas férias são curtas, não há como fugir do avião. 

O que você deve saber antes de ir:
1) Não confunda o Amazonas com a Amazônia. O primeiro é um dos Estados do Brasil, cuja capital é Manaus. A segunda é a floresta, que se estende por mais oito países (Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa) e compreende nove Estados brasileiros (Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61% do território nacional)
2) Tudo é longe. Os vôos partindo de São Paulo demoram, em média, 05 horas. O aeroporto é longe do centro. Para se chegar aos hotéis de selva, é preciso navegar umas três horas. Os passeios oferecidos pelos hotéis também precisam de um barco. Relaxe e curta a mata. Não adianta estressar.
3) Não espere ver a bicharada. A famosa onça pintada, só no cartão postal ou no zoológico. Macacos, piranhas, filhotes de jacarés e botos são mais fáceis de aparecer. Como a mata é enorme, obviamente que os animais não vão ficar dando sopa na porta do seu hotel de selva. Um casal de turistas finlandeses ficou decepcionadíssimo, pois eles fizeram a viagem mais para ver tucanos do que qualquer outra coisa. Foram embora sem que nenhum tenha dado o ar da graça. Se quiser ver a nossa riquíssima fauna, vá para o Pantanal.
4) Os hotéis de selva buscam a integração do homem com a natureza. Por isso, todos são de madeira, construídos sob palafitas ou casas flutuantes. É exatamente o estilo rústico que atrai o turista. Não espere nenhum Ritz, por mais cara que seja a diária.
5) Se você se hospedar em hotéis de selva, todas as suas refeições serão feitas lá mesmo. Não existem outros restaurantes por perto. Mas o cardápio é excelente. Tem a comida comum, para quem não se arrisca, complementada pela regional. Você pode até mesmo jantar a própria piranha que pescou à tarde.

O que levar:
Item obrigatório e de vital importância para sua permanência: repelente. Na cidade e nas margens do Rio Negro não tem um pernilongo, por incrível que pareça. Isso porque as águas do Rio Negro possuem um PH muito baixo, diminuindo a quantidade de animais que conseguem lá sobreviver.  Mas se você estiver em qualquer outro rio ou andando pela floresta, fica impossível ficar um segundo sem repelente. Se você tiver aquele chapeuzinho ridículo de pescador, que tem uma rede em volta do rosto, não pense duas vezes em levá-lo.
A chuva vem tão repentinamente quanto vai embora. Pode durar alguns minutos, pode durar dias ou semanas. Capa de chuva ou anorak é fundamental para que você possa fazer os passeios normalmente. Nada de ficar trancado no hotel
Calçados adequados para pequenas ou grandes caminhadas na selva. De preferência aqueles específicos para tal atividade. Várias meias grossas e de algodão. Se molhar, troque. Mais uma vez: bolhas, calos e torções acabam com qualquer viagem.
O clima tropical, muito quente e úmido, faz você suar ininterruptamente. Dependendo do passeio, uma ou até mesmo duas camisas por dia serão necessárias. Roupas leves, frescas e ventiladas. Camisas de algodão e calças de tecido que secam rápido. Como está na selva, pode se sujar durante um passeio. Para não levar muita bagagem, opte por aquelas peças laváveis. Debaixo do chuveiro você dá uma geral e a calça estará limpa e seca pela manhã

Sobre o local: A floresta amazônica é a maior floresta tropical úmida do planeta e com maior biodiversidade, concentrando 60% de todas as formas de vida do mundo. Possui cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados, sendo que a maior parte está presente no território brasileiro, notadamente no Estado do Amazonas. A Bacia Hidrográfica Amazônica é a maior do mundo, com quase 4 milhões de quilômetros quadrados de extensão em terras brasileiras, abrangendo 10 dos maiores rios do mundo, sendo seu destaque o Rio Amazonas, com 7.025 km de extensão. Além dos rios e de seus afluentes, é na Amazônia que está os dois maiores aquipélagos fluviais do mundo: Anavilhanas e Mariuá. É também o único lugar do mundo em ainda é possível encontrar populações indígenas vivendo como seus ancestrais. A culinária local é exótica, com sabores deliciosos. Peixes e frutas que somente são encontrados lá dão à gastronomia um toque incomparável.

Localização: Capital do Estado do Amazonas, região norte do país. O Estado do Amazonas faz divisa com o Acre e Rondônia ao sul, Pará ao leste, Roraima, Venezuela e Colômbia ao norte e Peru a oeste.

Por que ir: Para conhecer a mais linda floresta do mundo, a maior bacia hidrográfica do mundo, a maior biodiversidade do mundo; experimentar comidas exóticas, aprender sobre a cultura indígena; ver um Brasil diferente; navegar sobre as águas cor de coca-cola do Rio Negro; sobrevoar o maior arquipélago fluvial do planeta e nadar com botos cor-de-rosa. Quer mais?

Preste atenção: Estamos na maior Bacia Hidrográfica do mundo. Nada mais natural que os carros e ônibus sejam substituídos por barcos e balsas. As populações riberinhas, que moram ao longo dos rios e de seus afluentes, só dispõem deste meio de transporte para se locomovem ou terem contato com o restante do mundo.

Preste atenção também: A comida é um capítulo à parte. Para aqueles que adoram experimentar sabores diferentes, Amazônia é o lugar. Inúmeras espécies de peixes são preparadas com condimentos muito diferentes do que estamos acostumados. As frutas da região estão presentes em todas as refeições do dia, inclusive nos pratos principais. Sucos, sorvetes, doces, sopas, caldos. É a biodiversidade gourmet.

Cidade: Manaus já teve seu auge, na época do Ciclo da Borracha, mas nem por isso deve ser deixada de lado. Servindo de sede para alguns dos passeios na selva, a cidade oferece ao turista várias atrações. Deixe de lado aquela imagem esteriotipada de que Manaus é habitada por índios semi nus, com jacarés andando pelas ruas. A cidade, que possui quase 2 milhões de habitantes, oferece tudo aquilo que grandes centros têm e mais: a floresta.
Hospedagem: Manaus possui uma razoável e cara rede hoteleira. Com exceção do Tropical, e de dois hotéis da Rede Accor, a cidade oferece hotéis antigos, bem localizados e caros. Entretanto o ponto alto da viagem não é a cidade, e sim a floresta. Aí as opções ficam fartas e, graças à concorrência, os preços ficam mais acessíveis. Depois do pioneiro Ariaú, inúmeros outros “jugle lodge” surgiram. Focados em um público 99% estrangeiro, esses hotéis oferecem exatamente aquilo que os gringos buscam: a maior interação possível com a natureza. Quase todos, ou todos, consistem em instalações bem rústicas. Alguns possuem banheiro com água quente. A diferença de preços pode ser gritante, assim como os serviços prestados e os passeios realizados. Pesquise bastante.

Passeios: Carro chefe de Manaus, o Encontro das Águas é um passeio obrigatório. É o encontro do Rio Negro (de águas escuras, devido ao tanino da vegetação que se decompõe, corre a uma velocidade de 2 kh/m e possui um Ph baixíssimo) com o Rio Solimões (águas barrentas, pois corre a 8 km/m, assoreando o fundo e as margens, possuindo um Ph mais elevado), formando o Amazonas. Os dois rios correm lado a lado, sem se misturarem, por quase 10 km. É lindo!
O centro de Manaus merece uma visita. Uma caminhada pelas ruas centrais, entre casarões e prédios antigos revela o luxo e a riqueza do final do século XIX, época do Ciclo da Borracha.

O Mercado Municipal Adolpho Lisboa foi construído de frente para o Rio Negro, em estilo art nouveau e inaugurado em 1882. Sua arquitetura é comparada à do extinto mercado Les Hales, de Paris. Funciona até hoje como um centro de comercialização de produtos regionais. Ótimo passeio para ver os produtos regionais, pois funciona até hoje. Atualmente, está passando por uma restauração e reforma.

O Teatro Amazonas foi inaugurado em 31 de dezembro de 1896 e já passou por algumas restaurações. É a obra arquitetônica mais significativa do período áureo da borracha e principal patrimônio artístico cultural do Estado. Com suas poltronas de veludo vermelho original e seu grande salão com formato de lira, ostenta uma pompa digna dos barões da borracha. O atual governo, através de sua secretaria de cultura, tem investido em vários espetáculos, com atrações artísticas regionais, nacionais e internacionais. Endereço: Praça São Sebastião, s/nº - Centro; (abre de segunda a sábado, de 9 às 17h)

Bosque da Ciência (INPA Instituto Nacional de Pesquisas do Amazonas). Outro passeio imperdível dentro da cidade. O INPA desenvolve pesquisas e projetos de preservação de animais da região amazônica ameaçados de extinção, entre eles, o do Peixe-Boi. Possui aquários imensos, onde é possível observar esses mamíferos gigantescos e inofensivos. Existem, ainda, viveiros de ariranhas, jacarés (jacaré-tinga e jacaré-açu, este segundo, bastante raro); macacos da cara rosada, tartarugas, jabutis, peixes da região. O passeio é feito pelo bosque, propriamente dito, onde ainda vivem animais soltos como cutias e bichos-preguiça. Nota: o bosque não abre às segundas-feiras e durante a semana fecha de 12:00 às 14:00). Sites: WWW.ampa.org.br; WWW.inpa.org.br

Arquipélago de Anavilhanas: Localizado a 100 km de distância de Manaus, às proximidades do Município de Novo Airão, no Rio Negro, está o Arquipélago de Anavilhanas, um dos maiores arquipélagos de ilhas fluviais do mundo. Cerca de 400 ilhas cobertas de floresta virgem formam um verdadeiro labirinto natural, um dos mais belos exemplos de paisagem natural amazônica. No período de seca, a descida das águas revela inúmeras praias de areias brancas e interessantes formações naturais de raízes e troncos. Os passeios são feitos por helicópteros ou hidroaviões. Uma das operadoras é a Seaplane Tours (seaplanetours@aol.com)
Outro passeio ótimo para conhecer os costumes da região é dar uma volta pelo Porto Flutuante. É de lá que saem e chegam as embarcações para diversas localidades e até mesmo outros estados ou países. É a “rodoviária” da cidade.
 Alfândega e Guardamoria – Inaugurado em 1906 e tombado pelo Patrimônio Histórico Cultural em 1987. Inaugurados oficialmente em 1906, os dois prédios foram construídos pela firma inglesa Manaos Harbour Limited, como parte do contrato de concessão do Porto de Manaus. Em estilo eclético, com elementos medievalistas e renascentistas, trata-se do primeiro prédio pré-fabricado do mundo. O prédio da Guardamoria, com sua torre e farol edificados com o mesmo material e estilo da Alfândega completa o complexo. O edifício da Alfândega foi construído em blocos de tijolos aparentes, pré-montados e importados da Inglaterra, uma reprodução dos prédios londrinos do início do século. Endereço  Rua Marquês de Santa Cruz, s/n, Centro, Fone: (92) 3234-5481

Hotéis de Selva: Apesar da diferença de preço, o Ariaú é o melhor de todos. O hotel oferece a melhor infra estrutura, passeios com guias de primeira, excelente comida e toda uma equipe para auxiliá-lo no que for preciso. Tem até boate e enfermaria. Na compra do pacote, já estão incluídos alguns passeios, tais como, pesca de piranha, passeio de canoa pelos igarapés e igapós, visita às famílias ribeirinhas e focagem de jacaré. Também tem pacotes opcionais: ritual indígena, sobrevôo pela selva, nadar com os botos cor-de-rosa e passeio com carrinho de golf pelas palafitas do hotel (são mais de 8 km); aluguel de bicicleta. Todos valem a pena. Mas o melhor de todos é o do boto. Não há palavras para descrever essa emocionante e maravilhosa experiência. A focagem dos jacarés é muito legal também. Ainda mais se o seu guia resolve, no meio da noite, em pleno Rio Ariaú, pular da canoa e pegar um jacaré na unha, à la Indiana Jones, só para você poder tirar foto. É o máximo.  http://www.ariau.tur.br

Dicas: O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes está localizado a quinze quilômetros do centro. Existem ônibus com ar condicionado que fazem o trajeto por R$ 2,50 (valores referentes a fevereiro de 2008). Se optar pelo taxi, combine o preço antes. Pode variar entre R$ 35,00 a R$ 50,00.
Tacacá da Gisela. Eleito pela Veja Manaus como o melhor tacacá. Fica em frente ao Teatro Amazonas. Vale a pena provar. É tipo um caldo, cujos ingredientes são: suco de mandioca, jambu (aquela erva que deixa sua boca dormente), goma de mandioca e camarão frito. Você toma numa cuia, que dá um charme todo especial. Muito bom.
Pratos diversos com Pirarucu. O pirarucu é o maior peixe de água doce do mundo. Quando adulto, chega a pesar 200 quilos!!! Devido ao fato de não conseguirem respirar debaixo d’água, o pirarucu deve a cada 20 minutos, subir à superfície para respirar, o que o torna vulnerável à ação dos predadores, inclusive do homem.
Tambaqui no tucupi. O peixe mais saboroso da região.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Itacaré - Bahia (Brasil)


Itacaré - Bahia



Prainha, Itacaré.



Localização: a 60 quilômetros de Ilhéus, no sul da Bahia.

Por que ir: A beleza natural do lugar, com suas praias paradisíacas, já é suficiente. Mas Itacaré ainda conta com uma excelente cozinha regional e passeios alternativos, como rafting, arvorismo, tirolesa e caminhadas na Mata Atlântica. Atende tanto os amantes da natureza que se contentam em sentar e relaxar nas areias brancas das praias quanto os mais aventureiros, que procuram esportes radicais.

Preste atenção: na night de Itacaré. Como a maioria das praias oferece ondas bacanas para o surf, não espere que a cidade ferva até o raiar do dia. Os bares e restaurantes da Pituba fecham a meia noite. Os restaurantes Mar e Mel e Papagaios, que ficam na Concha, oferecem um forrozinho bem legal, mas também vai somente até meia noite. Sobram apenas a orla no centro e algumas barracas de praia, como a Cabana dos Corais e Pirilampo, onde rola axé, reggae e, claro, forró. Nestas barracas a festa vai até de manhã. No carnaval tem até trio elétrico, mas o público é bem povão.

Cidade: Apesar de pequeno, o comércio de Itacaré já atende bem a demanda. Existem farmácias, postos de gasolina, supermercado, lavandeira e lan house. Entretanto, fique atento: leve dinheiro, pois existe apenas uma agência do Banco do Brasil e um caixa eletrônico do Bradesco. Muitos estabelecimentos não aceitam cartão de crédito.

Hospedagem: Dispondo de uma excelente rede de pousadas e resorts, não faltam opções para hospedagem para todos os bolsos e gostos. Para aqueles que não querem, ou ainda não podem, pagar uma pequena fortuna para se hospedar no Txai, o melhor resort da região, ou em algum outro concorrente à altura, a praia da Concha é o melhor lugar para sua estada.

Praias: Itacaré tem, no mínimo, 11 praias para você se esbaldar: Concha, Rezende, Tiririca, Costa, Ribeira, Siriaco, Prainha, Jeribucaçu, Engenhoca, Havaizinho, Itacarezinho. Mas as três  melhores são, necessariamente nesta ordem:
Jeribucaçu: para chegar é necessário pegar uma trilha que passa pela Mata Atlântica. Se o seu preparo físico não for lá dos melhores, a trilha é um pouco pesada, mas não é impossível. Ninguém tem pressa, ainda mais da Bahia. A praia consiste em uma pequena baía, onde há o encontro do rio com o mar: quando a maré está baixa, é o rio que deságua no mar; quando a maré sobe, à tardinha, acontece o contrário. Enfim, é uma delícia ficar lá, “de molho”, em qualquer dos dois momentos. Jeribucaçu tem apenas duas barraquinhas, que vendem peixe, tapioca e cerveja (claro!). Existe ainda um rapaz que aluga para-sol (não pense duas vezes, pois o sol castiga).
Prainha: também tem uma trilha, porém, bem mais leve. Pequena, como o próprio nome diz, é emoldurada por um lindo coqueiral. Também só tem uma barraquinha. Tanto para Prainha quanto para Jeribucaçu, o pessoal recomenda a contratação de um guia. Particularmente, achamos dispensável. As trilhas são fáceis, não tem como se perder. Além disso, é só não dar bobeira ou voltar muito tarde.
Itacarezinho: segundo alguns, a mais bonita. A única que dispõe de um restaurante de verdade. Tem mesas, barracas de praia e banheiros. Tem outras barracas, inclusive de crepes, sorvetes e uma “loja de conveniência”, que vende havaianas, filtro solar, camisetas e bonés. Nesta praia, você chega de carro. Porém, tem que pagar estacionamento. Algumas pessoas deixam o carro na estrada e descem a pé. Pensem bem, pois a subida de volta não é mole. As mesas e barracas do restaurante ficam relativamente distantes do mar. Há que se percorrer uns 20 metros de areia escaldante até a água.
A praia da Concha é a mais urbana. Bom mesmo só para se hospedar. Por isso é bom ter carro.
Rezende, Tiririca, Costa são seguidas, divididas apenas pelas pedras. Ribeira é a que tem mais barraquinhas. A única do centro que vale a pena passar o dia.

Outros passeios: Se você dispõe de tempo, recomendamos três passeios mais longos: primeiro, Ilhéus. Já que viajou para tão longe, não custa nada ir à cidade vizinha, nem que seja para dizer que conheceu.
O segundo, bem mais interessante: Península de Maraú, com suas piscinas naturais. Tem que alugar um 4x4 para fazer o passeio completo. Convém olhar a maré antes de ir, pois se tiver alta, não dá para ver nada.
O terceiro, para os mais aventureiros: rafting no Rio de Contas. Várias agências fazem. Procure se informar das mais confiáveis, pois afinal de contas, não deixa de ser perigoso. As duas mais famosas são Ativa e Planeta Rafting. O local do rafting fica em Taboquinhas, a 15 quilômetros de Itacaré. Pode ir com seu próprio veículo ou pela empresa. A estrada de chão é boa.

Restaurantes: A Rua Pedro Longo, mais conhecida como Pituba, e a Rua Lodônio Almeida (praticamente a continuação da Pituba) são os locais onde está a maioria dos restaurantes. Tem de tudo: tapiocaria, pizzaria, churrascaria, creperia e até comida japonesa. Dê uma olhada no cardápio e veja se os pratos ou os preços te atraem.  Porém, para que quer um lugar mais bacana, sugerimos o Dedo de Moça, na Rua Plínio Soares, 26 (atrás da Igreja). Uma das moquecas mais gostosas da Bahia.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Puno (Peru)

Ilhas dos Uros

Vejam o vídeo do local. Aguardem os comentários que postaremos aqui.




sábado, 1 de abril de 2006

Paris (França)


Paris é uma cidade linda! É muito difícil sugerir algo para se visitar ou fazer: se você tiver tempo, visite tudo, experimente de tudo. Tentaremos citar aqui o que seria imperdível e o que poderia auxiliá-los.


Para começar, tempo é algo precioso quando viajamos. Uma dica inicial é adquirir o passe de museus de Paris: Museum Pass.

Você escolhe entre dois, quatro ou seis dias, organizando sua viagem para conhecer os museus e monumentos neste período.

As vantagens:

- Você não precisará enfrentar fila para entrar nos museus (garantimos que as filas são enormes);

- A partir de um certo número de museus ou monumentos, o valor pago pelo passe terá valido a pena;

- Você poderá utilizá-lo quantas vezes quiser (por exemplo, subir ao Arco do triunfo pela manhã e à noite);

- São mais de 70 localidades entre os quais estão: Museu do Louvre, Museu D'Orsay, Arco do Triunfo, Pantheon, Museu Rodin, Museu Picasso, Conciergerie, Museu das Armas, Palácio de Versailles, Museu de l'Orangerie des Tuileries, dentre outros.


Não se esqueçam de solicitar seu Global Refund Cheque para reembolso de taxas locais para estrangeiros. Por exemplo, a FNAC reembolsa na hora, dentro da loja, 13% e a Galerie Lafayette, 12%. Procurem nas lojas o logo acima.


Em Paris, existem lugares que não podem ser ignorados. Antes de viajar, faça um roteiro reunindo estes locais por região. Alguns exemplos:

1. Passear em Montmartre, avistar toda a cidade do alto da Basílica de Sacre Couer e depois descer até Beaubourg para conhecer Georges Pompidou;

2. Hotel des Invalides, Museu das Armas, Dôme e o Túmulo de Napoleão, Museu Rodin, Subida à Torre Eiffel e fotos no Trocadero;

3. Partir de Place de La Concorde, atravessar os Jardins de Tulleries e gastar um dia para conhecer o Museu do Louvre;

4. Ile de La Cité (Onde tudo começou), Conciergerie e Catedral de Notre Dame;

5. Em Marais, tomar um café ou um champagne na Place des Vosges (uma das praças mais lindas do mundo), conhecer o Museu Picasso e, depois, esticar até o Quartier Latin para aproveitar os barzinhos charmosos da região;

6. Caminhar às margem do Sena, atravessar o Pont Alexandre III, depois Grand e Petit Palais, passear pela Champs-Elysées, subir no Arco do Trinfo e conhecer o Museu D'Orsay.

7. Conhecer l'Opera, La Madeleine, quitutes da loja Fauchon e fazer compras na Galerie Lafayete

8. Visitar o Château de Versailles ao sul da Paris chegando através das RER C5.


Seu tempo é curto para aproveitar a cidade como você gostaria? Então a hospedagem será um ponto importante no seu planejamento.

Se você estiver reservando os hotéis por conta própria, procure um hotel bem localizado na parte central da cidade. Desta forma você poderá visitar os principais pontos de interesse da cidade mais rapidamente.

Se você estiver comprando um pacote para a sua viagem, não aceite um hotel fora do círculo central de Paris (veja no mapa). Basicamente, quanto mais próximo do Sena, melhor localizado. Se for inevitável, procure ao menos um hotel que esteja localizado a uma ou, no máximo, duas quadras de uma estação de metrô. Lembre que você ficará até tarde da noite em bares ou restaurantes e que Paris é uma cidade de Primeiro Mundo, mas, pilantra existe em todo lugar.

E, por fim, ande bastante. Curta bastante a cidade à pé.


terça-feira, 1 de março de 2005

Buenos Aires (Argentina)


Buenos Aires



Casa Rosada, palácio do governo.


Para esta cidade, indicaremos os passeios interessantes assim como os que consideramos imperdiveis. Com pouco tempo para preparar este comentário, tentaremos recriar como foi a preparação da nossa viagem que durou aproximadamente 8 dias na capital argentina.

10 motivos para se conhecer Buenos Aires
1. O câmbio está favorável. Você pode chutar o balde nas compras e nos restaurantes. Até mesmo os pacotes de viagens estão com preços bons.

2. A carne deles é muito melhor que a nossa. Esqueça a picanha e peça o Bife de Chourizo (*). [Roberto: era o meu prato todos os dias, no almoço ou no jantar]

3. Os artigos de couro deles é de excelente qualidade e você acha preços muito bons.

4. A cidade é maravilhosa e, realmente, existe um ar europeu na capital portenha. Os cafés são muito charmosos assim como as suas ruas e os próprios argentinos e argentinas.

5. É muito fácil de se deslocar pela cidade inteira. Você poderá utilizar tanto o metrô (SUBTE), quanto táxis e ônibus, para alcançar os pontos turísticos sem se preocupar com o preço. Prefira andar a pé. Assim você conhecerá melhor a cidade, seus habitantes e seus hábitos. Utilize os ônibus para continuar apreciando a cidade. E, por fim, use o metrô e o táxi apenas se você não tiver tempo sobrando.

6. Um espetáculo de Tango (*)é muito bonito de se ver. Vocês podem escolher entre as diversas casas de tango, desde as pequenas nos bairros até as enormes casas turísticas dedicadas ao tango. A nossa escolha, desta última visita, foi por uma casa que está entre as famosas, menor, mas bem aconchegante, montada em um antigo cabaré do século passado que foi restaurado: Piazzolla Tango.

7. Eles têm o melhor sorvete do mundo. Não deixe de experimentar. [Roberto: eu sou louco por sorvete de dulcce de leche]. Recomendamos as sorveterias Persicco e, principalmente a Sorveteria Freddo (*) (existem casas em toda cidade).

8. Ao contrário do que muitos poderiam achar, eles tratam os brasileiros muito bem. O Turismo é um fonte de renda muito boa para eles e eles estão mais desenvolvidos que nós, brasileiros, neste quesito. Desta forma, o tratamento aos estrangeiros tem melhorado cada vez mais.

9. As praças são muito bem cuidadas (tirando o cocô de cachorro) e bonitas. Vale a pena passar por cada uma delas.

10. Não poderia esquecer dos excelentes vinhos argentinos. Não se esqueça de pedir vinho nacional (deles é claro) em toda jantar de sua viagem. Dizem que os Malbec argentinos estão entre os melhores do mundo. E são baratos para nós.

Chegada na cidade:
O aeroporto é um pouco distante do centro da cidade. Uma opção interessante seria economizar já na chegada à cidade dispensando o táxi e pegando o ônibus executivo deles. Sai bem mais barato. Se você tiver viajado com muitas malas, pode ser um pouco trabalhoso. O ideal seria levar pouco bagagem, no máximo uma mala com rodinhas por pessoa ou uma mochila cargueira confortável.
Quando nós fomos, não valeria a pena fazer o câmbio de Reais para os Pesos Argentinos no aeroporto. As casas de câmbio do centro da cidade estavam pagando mais. Já nos disseram que é possível encontrar boa cotação no aeroporto. Procurem se informar mais sobre isto.

Passeios (dividido por bairros):
Uma idéia interessante para se conhecer Buenos Aires seria dividí-la em regiões, para que se escolha o que se deseja e para que se agrupe os passeios próximos. Assim, servirá tanto para quem tem mais tempo quanto para quem vai com dias contados.
É possível conhecer tudo em 4 dias, mas será necessário apertar o passo e planejar bem os passeios. Faremos uma estimativa de tempo bem simples para cada local.

1. Centro da cidade (*) (meio dia a um dia)
Teatro Colón: vale a pena uma visita a este imponente teatro, um dos melhores teatros líricos do mundo. Existe um tour guiado que nos permite conhecer todo o salão principal assim como suas dependências internas como salas de ensaios, depósitos de fantasias dentre outras.
Obelisco: construído para celebrar o quarto centenário da fundação de Buenos Aires, possui 67 metros de altura e está localizado no meio da Av. 9 de Julho (Plaza de La República).
Calle Florida: antiga e tradicional rua de compras. Podemos encontar muita roupa bacana por lá.
Galeria Pacífico (*): o mais famoso shopping que até hoje mantém o seu charme, além da linda arquitetura do local.
Piazzola Tango: casa de tango localizada na Galeria Güemes na própria Calle Florida.
Quase iamos nos esquecendo: Happy Hour nos pub´s de estilo londrino próximos à Calle Reconquista. Existem alguns dias na semana (acho que quinta-feira ou sexta) que os pubs fazem promoção de bebidas (normalmente choppe duplo) até certo horário da noite. O local ferve! É muito divertido e aparece muita gente jovem, estudantes e gente de todo tipo para conversar ou paquerar ou apenas pra beber mesmo. Vale a pena.
Plaza San Martin: assim como praticamente todas as praças da cidade, esta é muito bonita.



Cemitério da Recoleta e Avenida Alvear

2. Recoleta (meio dia)
Cemitério da Recoleta: virou ponto turístico pela sua arquitetura e, principalmente pelo fato da presença do túmulo de Eva Perón.
Avenida Alvear: a mais charmosa de Buenos Aires onde encontramos as marcas famosas internacionais.
Pátio Bullrich: o shopping mais elegante e bonito da cidade.

3. Montserrat (meio dia no máximo. Apenas para fotos)
Casa Rosada: localizada na Plaza de Mayo, é o Palácio do Governo da Argentina.
Café Tortoni (*): o mais tradicional café da cidade. Era frequentado pelos grandes artistas da época, como Luis Borges, Frederico Garcia Lorca e Carlos Gardel. O local é muito bonito com sua decoração antiga e a comida é excelente. Experimente tomar um desayuno neste café. Peça um chocolate quente e medialunas e não precisará comer mais nada durante horas. Existem espetáculos de tango neste café à noite também.
Aqui encontramos também outros monumentos e e edifícios como: Catedral Metropolitana, Cabildo e Manzana de las Luces.

4. Puerto Madero (*) (Meio dia ou à noite)
Se transformou no local mais caro da cidade graças a um excelente projeto de restauração da antiga região portuária. As docas se transformaram em excelentes restaurantes, bares, cinemas, escritórios. Existem restaurantes caros assim como restaurantes mais em conta. Dentre os mais caros, qualquer um deles terá preços em conta para nós e a comida será excelente. Igualmente excelente é a parrilla argentina no restaurante Siga La Vaca. Preços muito bons.
Em Puerto Madero existe um cassino que é no cais, dentro de um navio.

5. Palermo Chico, Palermo Viejo, Palermo SoHo e Palermo Hollywood (*) (um dia inteiro)
Vale a pena gastar um dia inteiro ou mais nesta parte da cidade. É a maior área verde da cidade. Recentemente, Palermo Viejo foi dividida em Palermo Soho (onde se concentra lojas de moda, design) e Palermo Hollywood (parte mais descolada do bairro com diversos restaurantes, bares, boates).
Museo de Arte Moderno Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA) (*): pertence ao empresário Eduardo Constatini, com cerca de 230 obras do século XX, como as dos artista mexicanos David Siqueiros e Frida Khalo, e dos brasileiros Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. A obra Abaporu é uma das mais importantes obras do Movimento
Moderno Brasileiro.


Jardim japonês

Jardim Japonês (*): um local maravilhoso com jardins, fontes, carpas nos lagos, animais, excelente para descansar e curtir a natureza.
Existe ainda nesta parte do bairro: Zoológico, Jardim Botânico, Planetário e residências elegantes.



Caminito em La Boca

6. La Boca (*) (meio dia, no máximo)
Este bairro antigo, era um centro de prostituição, hoje é um dos pontos mais visitados de Buenos Aires. É onde está o famoso Caminito, um dos cartões postais da cidade. Graças ao trabalho dos artistas que deram vida nova ao bairro através das pinturas nos casebres. Ficou realmente muito bonito.
Caso queiram, podem visitar o estádio La Bombonera. Verifiquem se o Boca Juniors vai jogar no dia e assista a um jogo neste estádio. Pra quem gosta de futebol, vale a pena, é muito bacana ver como os torcedores vibram o jogo inteiro. [Roberto: não sei como convenci a Bianca, mas assistimos a um jogo do Boca pela Copa LIbertadores]

7. San Telmo (meio dia, aos domingos)
Também na parte antiga da cidade, está localizado o bairro de San Telmo, que já foi uma das regiões mais ricas de Buenos Aires. Hoje, os casarões estão sendo re-descobertos e aproveitados para instalação de restaurantes, museus e antiquários. Programe sua viagem para estar no bairro no domingo, onde acontece a famosa feira de antiguidades de San Telmo (*) na Plaza Dorrego. Aproveite para almoçar na região. Vale a pena, também, conhecer o Mercado de Pulgas próximo dali. É muito divertido ver o que o pessoal vende naquele lugar.

8. San Isidro e Delta do Tigre (fora da cidade) (meio dia a um dia)
Uma boa dica saindo de Buenos Aires é pegar o Trem de La Costa para conhecer o Delta do Rio Tigre. Deve-se pegar o SUBTE, chegar na estação central Retiro e pegar um trem até a estação Maipú (de táxi até Maipu sai bem mais caro). É o local de saída do Trem de La Costa que percorre os trilhos à beira do Mar del Plata onde podemos avistar diversos mansões dos abonados de Buenos Aires. É permitido desembarcar em qualquer estação antes de chegar em Tigre. Não deixe de saltar em San Isidro e conhecer a sua Catedral e suas barraquinhas de artesanato. Em Tigre, existem passeios de barco que percorrem os canais do rios que formam o Delta de mesmo nome.
Pode-se almoçar por lá antes de voltar para a capital. É um bom passeio que ocupa grande parte do dia.

Outras dicas:
- A Argentina faz parte da campanha da campanha Tax Free Global Refund. Caso vocês vejam o selo da campanha ao fazer suas compras, peçam a nota e o formulário para conseguir o reembolso do IVA que pode chegar a até 15% do valor do produto.

Legenda: (*)=imperdível.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2003

Santiago (Chile)

Em desenvolvimento ..... Aguarde a sua finalização.


Santiago do Chile



Troca de Guarda, Palácio de La Moneda.


O Chile é um dos países de melhor situação financeira do continente Sulamericano. O câmbio é desfavorável para os brasileiros. Uma viagem a Santiago fica mais cara do que para as capitais dos outros países vizinhos.
Duas épocas boas para se visitar a cidade: no verão, quando não uma gota de chuva do céu e no inverno para se conhecer as estações de esqui das redondezas.


5 motivos para se conhecer Santiago
1. A cidade é maravilhosa. Fica localizada a aproximadamente 500 m. de altitude aos pés da Cordilheira dos Andes, que é vista de qualquer parte da cidade.

2. Os vinhos são excelentes, os melhores da América do Sul devido ao seu clima e sua posição geográfica privilegiada (lá vocês saberão mais sobre isto).

3. A diversidade e o sabor dos frutos do mar do Chile.

4. Está próximo de estações de esqui para quem vai conhecê-la no inverno.

5. Estamos a 5 horas de avião desta cidade totalmente diferente das nossas no Brasil e de um povo hospitaleiro que gosta muito dos brasileiros.

Onde hospedar:
O Bairro Providência, por experiência própria e por indicações, é o melhor ponto para se hospedar na cidade:
- É bem próximo ao centro à pé.
- A avenida principal Libertador O'Higgins corta o bairro.
- Próximo à linha de metrô.
- O bairro é tranquilo e possui bons restaurantes.

Onde comer:
De dia, indicamos um local imperdível que é o Mercado Central de Santiago.
Outra excelente opção é o restaurante especializado em frutos do mar, Isla Negra no bairro El Bosque Norte (próximo a Vitacura).
A noite indicamos o restaurante de comida chilena, Aquí Está Coco (La Concepción 236, Providencia). É um dos melhores restaurantes da cidade, a sua comida é excelente.
Outras boas opções estão localizadas nos bairros Bellavista e Providência.

Passeios:
A cidade não é tão grande e não possui tantas atrações quanto Buenos Aires. Pode-se esgotá-la em menos tempo. Em compensação, possui diversos locais atrativos à sua volta como as vinícolas, as estações de esqui, as cidades próximas de Valparaíso, Viña del Mar e Isla Negra. Muitas pessoas utilizam a cidade como trampolim para outras regiões do Chile. Foi o que aconteceu conosco, já que ficamos em Santiago apenas uns 5 ou 6 dias antes de descer para a Patagônia. Indicaremos aqui alguns passeios para quem tem poucos dias na capital chilena.

1. Caminhada no centro da cidade (*) (1 dia inteiro)
a. Palácio de La Moneda
b. Plaza de Armas
c. Catedral de Santiago
d. Paseo Ahumada
e. Almoço no Mercado Central
A construção de ferro foi pré-fabricada na Inglaterra e montada aqui em Santiago. Alí dentro podemos existem diversas barracas de frutas assim como de peixes. Mas, o principal são os restaurantes especializadas em peixes e frutos do mar chilenos. Pode entrar em qualquer restaurante, todos devem ser do mesmo dono, têm os mesmos preços e cardápio. A comida é excelente.
f. Cerro Santa Lucia (*)
Não é tão alto quanto o Cerro San Cristóbal mas é um belo local para se visitar e apreciar a cidade.



Vista da cidade pelo Cerro San Cristóbal

2. Cerro San Cristóbal (*) (meio dia)
É também chamado de Parque Metropolitano de Santiago (o maior do Chile) e possui 712 hectares. Para chegar ao alto, você pode subir de funicular (entrando pela calle Pio Nono) ou de teleférico (pela Pedro de Valdívia).

3. Vida noturna em Bellavista e Calle Suécia
A vida noturna em Santiago é bastante fraca. Talvez fique animada apenas nas quintas, sextas e nos sábados. Mesmo assim apenas em determinadas regiões tais como:
Bellavista, Providencia e Nuñoa. A Calle Suécia, onde estão localizadas as animadas discotecas e restaurantes da capital chilena, é um boa opção noturna. Assim como a Rua Vitacura.

6. Vinícola Concha & Toro (*) (meio dia)
Este é um passeio obrigatório para quem vai a Santiago: conhecer a mais famosa vinícola da região de Santiago, a vinícola Concha & Toro. Existem diversas agências que já incluem este passeio no pacote. Particularmente, nós preferimos fazer o passeio por conta própria. Utilizamos metrô e ônibus, percorrendo o subúrbio de Santiago por aproximadamente uma hora até chegar ao local. O passeio é muito bacana já que existe mais interação com o povo local. Chegando ao local, deve-se pagar uma taxa de visitação com direito à degustação de vinho e uma taça muito bonita com o logotipo da Concha & Toro. O local é maravilhoso e podemos conhecer os jardins, a sede antiga da vinícola, a plantação e os galpões de armazenamento dos tonéis.



Valparaíso

7. Valparaíso, Viña del Mar e Isla Negra (*) (1 dia inteiro)

Legenda: (*)=imperdível.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2003

El Calafate (Argentina)


El Calafate
Patagônia Argentina




El Calafate (Capital Nacional de Los Glaciares) é a cidade base para se conhecer os Glaciais, em especial, o Glacial Perito Moreno. El Calafate possui cerca de 10 mil habitantes e seu nome vem de um arbusto da região. Diz a lenda que: quem come da fruta sempre retorna à cidade. E nós comemos muito, esperamos voltar lá em breve.


Não gosto muito de indicar hotéis ou pousadas, entretanto, esta Posada Los Alamos vale a pena. Localização excelente próxima à avenida Libertador (via principal da cidade) ao lado de um pequeno bosque bastante tranquilo. As instalações são excelentes e o café da manhã melhor ainda.

Clique na imagem e conheça a pousada pelo seu site.
A cidade é uma das principais da Patagônia Argentina e já possui o Aeroporto Internacional de El Calafate que fica próximo à cidade e recebe vários vôos diários durante a alta temporada. Durante o inverno a frequencia diminui mas sempre garantem o serviço.

O ideal será contratar os serviços de traslado até os glaciais podendo escolher entre os diversos tipos de passeios. O passeio principal será conhecer o glacial mais famoso da América do Sul: Glacial Perito Moreno com paredões de gelo de aproximadamente 60 metros de altura (mais o triplo debaixo da água ocupando uma área do tamanho de Buenos Aires (quase 200 km2). O glacial está localizado a 80 km de El Calafate. Paga-se uma pequena taxa para entrar no Parque dos Glaciais e o acesso para visualização é feito através de passarelas e escadarias de madeira onde chegamos até uma distância segura. Grandes e pequenos blocos de gelo desprendem-se do paredão provocando um grande barulho.


Faça o passeio de barco para se aproximar do glacial. Repare a cor azul do gelo. Existe um passeio no lado esquerdo do paredão onde ocorrem grandes desprendimentos de gelo e o passeio ao lado direito onde o barco chega a ficar até 100 metros do paredão. Verifique com a sua operadora de turismo sobre este último passeio com antecedência já que você necessitará de mais tempo para realizá-lo. Estando lá você poderá saborear um wiskey de de 5012 anos (ou 5018), onde os 5000 são por conta do gelo: dizem que o gelo que chega na ponta do glacial foi formado há 5000 anos no alto da Cordilheira dos Andes.


Na verdade, o glacial Perito Moreno não é o maior do parque nacional, mas sim o mais acessível, o mais famoso, o mais empolgante, o mais belo. Dizem que, atualmente, ele está estável, ou seja, não está crescendo, mas também não está perdendo área. Culpa do aquecimento global. Outros glaciais da Europa estão em visível estado regressivo. O maior glacial da região é o glacial Upsala com 597 km2, uma superfície quase três vezes o tamanho de Buenos Aires. O grande trunfo do Perito Moreno é o espetáculo da ruptura do glacial: o paredão de gelo avança até a terra firme criando uma barreira para a água do lago formado pelo seu próprio degelo. Com o crescimento do nível de água do lago, a pressão aumenta cada vez mais até o momento que há a ruptura do paredão de gelo. O barulho é ensurdecedor. Existem pessoas que ficam acampadas durante dias que antecedem o fenômeno monitorados por ''especialistas''. O último ocorreu no ano passado.

Nossa dica: vá enquanto é tempo. Infelizmente ele não suportará um aumento de temperatura da Terra. O local é muito mais bonito ao vivo.